domingo, 29 de abril de 2012

Linda, Linda Evangelista

Um dos nomes mais importantes da era das supermodelos dos anos 90, Linda Evangelista é o novo rosto da linha de óculos da Chanel. A campanha, clicada pelo kaiser Karl Lagerfeld, já está em todas as revistas do mundo. As fotos são incríveis, assim como o making of e assim como o fato de Linda estar mais linda do que nunca aos 46 anos. Para ver e rever até cansar.

Pensamento fashion de Christian Lacroix


"O preto é o início de tudo, o ponto de partida, a silhueta, o recipiente e depois o conteúdo. Sem as suas sombras, o seu relevo e a sua proteção, parecer-me-ia que as outras cores não existem. O preto é ao mesmo tempo a soma de todas as cores. É volúvel, cambiante, nunca é o mesmo"

domingo, 22 de abril de 2012

Pensamento fashion para um domingo cinza

"O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença"
Luis Fernando Veríssimo

sábado, 21 de abril de 2012

Você vai ver, eventualmente vai querer e quem sabe vai ter








Apostar em uma peça de veludo molhado já foi crime fashion daqueles. Assim como finalizar um look com sapato tipo mule, aquele modelo que parece um tamanco com a ponta fechada. E o que falar então do peplum, o volume em forma de babado que está em todos os editoriais de moda? Pois é, eles voltaram com força total, deixando o mundo do crime e se tornando hit entre as fashionistas. 

O mule voltou por causa da Louis Vuitton. A Miu Miu consolidou o retorno em seguida. O veludo molhado resurgiu lá fora e a Animale nem vacilou: criou looks totais com o tecido. Já peplum, bem o peplum está na coleção de marcas que vão de Ellus a Givenchy, de Triton a Jason Wu. Para quem gosta das velhas tendências repaginadas é a hora de apostar. Para quem tem receio, melhor esperar para ver como tudo isso será traduzido nas ruas. Para quem tem medo, melhor parar com isso logo e se jogar nas novas do momento antes que elas voltem para a lista de crimes fashion, fazendo companhia para a bota branca e a pochete.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sábias palavras de Alber Elbaz

"If it's not beautiful, it will not last. In the end you buy the pieces you cannot resist",
 em "Vogue" américa de abril  

Pensamento fashion para uma quarta-feira de abril

"Não há nada mais sem imaginação que usar total look de grife"

Marie Beltrami, na "Vogue" Brasil de março

domingo, 15 de abril de 2012

Audrey Hepburn: não tem como não amar

Não é preciso escrever ou dizer nada. It's just Audrey Hepburn, but I like it.

"Some people dream of having a big swimming pool - with me, it's closets"

"The most important thing is to enjoy your life - to be happy - it's all that matters"
"Some people dream of having a big swimming pool - with me, it's closets"
Audrey Hepburn

"There is not a woman alive who does not dream of looking like Audrey Hepburn", Hubert de Givenchy

Nas livrarias brasileiras há uns poucos meses, "Audrey Style" chegou em minhas mãos bem antes, em outubro de 2011, encomendado como um presente de aniversário dado por um grande amigo - um dos melhores regalos que já ganhei na vida, inclusive. O livro, escrito por Pamela Clarke Keogh e com introdução de ninguém menos do que Hubert de Givenchy, é daqueles para ser apreciado com toda a calma do mundo. A cada foto, capítulo e depoimento, o leitor é levado para o mundo mágico de Audrey Hepburn, a mais bela e inspiradora criatura que já esteve na Terra.

Deleite para fãs e para os curiosos dispostos a tentar entender a razão de Audrey ser a maravilha que era, "Audrey Style" tem como ponto de partida explicar o estilo que fez da atriz um ícone de moda e bem viver que perdura até hoje - e deve durar para sempre, se Deus quiser. A autora se esforça para listar o que fez de Audrey a eterna Bonequinha de Luxo, a eterna Cinderela em Paris. No entanto, no decorrer da leitura fica claro que não há explicação além da simplicidade. Pode até parecer frustrante, mas não havia nada elaborado no vestir de Audrey, muito menos em sua maneira de viver, amar e até se alimentar - sim, há um capítulo comentando a dieta da estrela.

Audrey era a personificação da simplicidade autêntica, sem preocupação e por isso mesmo original e inspiradora. A cada foto, muito delas inéditas, a obra vai percorrendo a vida da atriz, desde a infância sem o pai, as dificuldades enfrentadas durante a guerra, o relacionamento não tão saudável com a mãe, a chegada aos estúdios, os amores complicados, a maternidade e o belo trabalho em prol das crianças famintas a que se dedicou no fim da vida.

Elegante até os últimos momentos em que esteve por aqui, quando tomada por um câncer agressivo, Audrey se deu ao trabalho de organizar um jantar para se despedir dos amigos. Fina até o fim. Impossível não chegar ao final do volume de 240 páginas segurando a emoção - e as lágrimas, no meu caso. Impossível não querer copiá-la em algum aspecto, seja nos cuidados de beleza, no trato com as pessoas, na preocupação com os menos favorecidos. Ao fim do livro, o que se entende é que não dá para explicar o estilo de Audrey. O que se aprende é que ele, seja lá como tenha se estabelecido, é, é acima de tudo, inspirador. Não tem como não amar.