terça-feira, 31 de maio de 2011

Pensamento fashion de Audrey Hepburn

"Para ter lábios atraentes, diga palavras doces

Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas

Para ter o corpo esguio, divida sua comida com os famintos

Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia

Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha"

sábado, 28 de maio de 2011

Os Rolling Stones dos cabides

"Um vestido tem vida própria e às vezes possui um poder mágico. A mulher que o veste, se for consciente de si mesma, regenera suas forças na mesma hora. Sente-se uma nova mulher, tomada por um dinamismo elegante, por uma secreta sensualidade" (Marie Dominique Lelièvre, em 'Saint Laurent - A Arte da Elegância')

Vestido. A peça de roupa mais importante de qualquer guarda-roupa feminino carrega em seu nome a simplicidade. Tanto já se inventou no mundo das agulhas e tecidos, tantas palavras complicadas foram incorporadas pela moda, mas o vestido segue ali, firme e forte. Pensa-se nele para uma festa glamourosa, para um dia de passeio, para uma noite especial. Sobe-se ao altar com ele com a mesma certeza de que um modelo clássico caberá perfeitamente num dia de trabalho. Vestido é sinônimo de moda, vestido é o Rolling Stones dos cabides.

Sempre tive muito respeito pelos vestidos. Dos mais simples aos longos para a noite. Sou capaz de me lembrar para que ocasião cada um deles foi comprado e ainda como eu estava me sentindo no dia. Tudo bem, isso acontece com os sapatos também, mas os vestidos são as peças que mais poder têm de mudar um dia, um momento e uma vida. Disso tenho certeza. Por essas e outras, alguns saem tanto do meu armário, são quase uma mensagem de esperança, enquanto outros passam dias enclausurados, esperando o momento certo de verem e serem vistos.

Fazendo um curso de moulage é que fui descobrir o motivo do encantamento dos vestidos. Tudo começa no molde. Vestido tem mais detalhes, requer mais papel de molde, precisa de um desenho mais detalhado. É preciso saber mais sobre a pessoa que vai usá-lo. Na hora de modelar, mais alfinetes são usados, o manequim precisa dar mais voltas. Todo cuidado é pouco para corrigir pences. É quase um trabalho de engenharia. Mas a alegria de ver nascer um vestido é imensamente maior do que a de uma blusa ou saia. Blusa e saia é como ouvir Carla Bruni, vestido é se deleitar ao som de Serge Gainsbourg. Não por acaso, as mocinhas de conto-de-fada sofrem as desventuras que antecedem o "felizes para sempre" envoltas a muito tecido, brocados, cores e babados. Vestidos fazem as mulheres e homens mais felizes. Está certo, custam mais caro. Mas assim como um belo vestido Mondrian, valem cada centavo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pensamento fashion para a vida

"Considero que na Terra só existe uma emoção possível. A de esquecer de si mesmo para se consagrar aos outros. Ao tentarmos fazer a felicidade alheia, acabamos por receber alguns raios luminosos"

Yves Saint Laurent

domingo, 22 de maio de 2011

A arte de ser Diego Palmieri

Não faz nem uma semana que o Diego me disse: "não posso gastar mais nada, nem entrar na Zara eu posso". Isso para dias ou horas depois, ele me vir com essa: "comprei umas camisetas num site gringo e gastei horrores, em dólares, claro". Só por isso eu já diria que não dá para não amar. Mas isso é muito pouco diante de tudo o que o Diego Palmieri faz pelo lucro das lojas (incluindo as de filmes e discos), do Brasil e do mundo, e por nós, suas amigas.


O Diego apareceu assim, como quem não quer nada, no final de 2007. O jornal pegava fogo com os adiantamentos de fim e começo de ano, ninguém sequer olhava para o lado, mas eu olhei para frente. E lá estava ele, quieto, começando uma jornada que duraria bons três anos. Não sei bem como é que nos aproximamos, só sei que de certo momento em diante não nos largamos mais. Quando a coisa apertava, quando havia uma fofoca ou bafão urgente, nós íamos beber água. De um canto privilegiado da redação, usávamos o tempo da maneira mais inteligente que já vi: em cinco minutos, resumíamos uma paixão, um fora, um emprego novo, uma entrevista promissora ou um medo terrível de ter cometido algum erro. E isso era o mais frequente.


Como sempre chegávamos muito cedo no jornal, era com ele que eu falava antes de ir nas cabines, e era ele quem me esperava voltar para dividirmos o famoso parmeagiana do Só o que Interessa, restaurante que se chamava, na verdade, Leão da Barão. Quando voltava, Diego já tinha armado um almoço com todo mundo. A mesa estava sempre cheia, com potinhos de manteiga e pão francês branco e gordo numa cestinha de vime.




Uma vez ele cometeu um pecado fashion. Pisou no meu pé quando eu estava usando um par de sandálias pink de tiras que eu amava (ok, não era acessório para o nosso dia a dia, mas sabe como é, ninguém é de ferro). A sandália arrebentou. Juro, não liguei, mas ele ficou desesperado. Lembro até hoje da cara dele. Eu lamentei, claro, aquele calçado tinha toda uma história, como todos têm para mim, mas eu dei de ombros. Se tivesse como arrumar, ok, senão seria uma bela desculpa para eu comprar mais um sapatinho. Esqueci. No dia seguinte, o Diego me aparece com uma sacola cheia de doces, tabletes de chocolates gigantes e muitos muitos Mentos. Ele é assim, doce.




Numa festa em que eu perdi um pouco a cabeça e me vi dançando, em cima do palco, com o vocalista da banda, enquanto dezenas de pessoas conhecidas me aplaudiam da pista, eu cheguei para o Diego, assim que achei o caminho, claro, e disse: "Di, estou mal. Preciso ir embora e vou sem me despedir de ninguém, mas preciso que você me coloque dentro de um táxi". Ele saiu, de madrugada, segurando minha mão, achou um motorista e me colocou bonitinha lá dentro. Outra vez, na saída da The Week, num dia em que o Franz Ferdinand fez um show arrasador por lá, ele repetiu o gesto, só que dessa vez tinha uma missão extra: achar um táxi que aceitasse cartão de débito. Se a vida de bailarina não é fácil, eu faço a do Diego, às vezes, impossível.




No ano passado, cismamos de ir no show da Beyoncé. Tomamos chuva, dividimos cervejas, rimos e andamos horas, mais uma vez, atrás de um táxi. Coincidência ou não, a última cerveja que tomei foi com ele. Dias depois, tanta coisa aconteceu e nada mais foi como era antes. Quer dizer, quase nada. Minha amizade e amor pelo Di seguem firmes e fortes e acabei achando ótimo que minha última lembrança alcoólica esteja associada a ele. Ontem à noite estive com ele, o que acontece ao menos uma vez por semana, e confesso, já estou com saudade. Tenho para mim que Dener amaria o Diego, mas isso eu nunca vou saber. O que eu sei é que eu o amo.

Pensamento fashion para um domingo de manhã gelada em que o mundo recusou-se a acabar



"O que quer que você faça, trabalho ou lazer, deve fazê-lo com prazer. Você deve viver com prazer - e esse é o segredo da beleza e da moda também. Não existe beleza que seja atraente sem o prazer. Não há moda que seja boa sem carinho, entusiasmo e prazer por trás delas. Prazer em criar...prazer em produzir...e prazer em vestir suas roupas"




Christian Dior, em 'O Pequeno Dicionário de Moda'

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pensamento fashion para uma quinta-feira gelada


"As roupas mais belas que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ama. Mas para as que não tiveram a sorte de encontrar essa felicidade, aqui estou eu"

Yves Saint Laurent

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Os olhos da noiva



Dizem que só as mães são felizes. Eu acho que as noivas também são. Noivas no sentido real da palavra, elas ali, de vestidinho branco (ou não), prestes a subir ao altar, ou em vias de assinar os papéis do casamento, num cartório ou durante uma cerimônia religiosa. Não sou muito de casamento, para ser bem sincera. Gosto de saber que tenho de me arrumar para um, mas acho uma festa muito oficialesca, que segue um roteiro muito similar, na maioria dos casos. Mas o olhar das noivas é uma coisa que sempre chama minha atenção. Tem alguma coisa ali, acho que uma dose de esperança maior do que nas outras pessoas. E isso eu gosto muito de ver.


E mesmo não estando no mood para casamentos, havia me comprometido há algum tempo a ir no da querida Alessandra, amiga da minhã irmã que acabou virando amiga da família, daquelas de almoçar em casa no fim de semana. O casamento dela foi o melhor em que fui em muitos anos. Ela fez tudo diferente. Desconstruiu a cerimônia, deixando tudo com a cara dela e com um agradável ar de novidade. De branco, ela entrou no salão (o casamento não foi numa igreja) de escarpin pink. Um contraste lindo. Os padrinhos entraram em cena ao som de Bitter Sweet Symphony. No altar, durante a confraternização entre noivos e familiares, ouvi-se em alto e bom som 'Torn'. Já na festa, um vídeo foi mostrado. Em vez de apenas fotos do casal, o que eu acho meio boring, Alessandra e o agora marido fizeram uma espécie de reportagem, em que eles eram entrevistados e contavam como o encontro dos dois aconteceu. Não poderia ter sido melhor. Todo mundo parou para ver. Todo mundo queria ouvir o próximo depoimento.


No fim, eu que não sei se vou me casar um dia e que definitivamente não estava no clima para romances, fiquei emocionada e feliz ao ver aquela esperança mais uma vez brotar dos olhos de uma noiva. Por essas e outras, agradeci por ter ido ao casamento e entendi porque as noivas nunca saem de moda. Trazer esperança nos olhos é tendência pura e, nos dias de hoje, quase um artigo de luxo.

Pensamento fashion de Robert Mapplethorpe


"Para Robert, vestir-se era uma arte viva. Ele enrolava um baseado pequeno, fumava, e olhava para suas poucas peças de roupa pensando nos acessórios (...). A procura do acessório adequado podia levá-los a verdadeiras caças ao tesouro estéticas, escavando Marcel Duchamp, fotografias de Cecil Beaton, Nadar ou Helmut Newton. Às vezes esses estudos comparativos impeliam Sandy a fazer algumas polaroides, o que levava à discussão da validade da Polaroid como arte. Por fim, chegava o momento de enfrentar a questão shakesperiana: ele devia ou não usar três colares? No final, um era sutil demais e dois não causavam impacto. Então o segundo debate seria: devia usar três ou nenhum?"


"A paixão por belos calçados chegou ao cúmulo uma noite quando voltávamos do Max's. Virando a esquina da Seventh Avenue encontramos um par de sapatos de crocodilo, reluzindo na calçada. Robert pegou-os e abraçou-os contra o peito, dizendo que eram um tesouro. Eram sapatos marrom-escuros com cadarços de seda, sem nenhum sinal de uso. Foram parar em uma obra, que ele sempre desfazia quando precisava calçá-los. Com um bolo de lenços de papel dentro dos bicos finos, eram um belo acessório, talvez um pouco destoante da calça de algodão e da blusa de gola olímpica. Ele acabou trocando essa blusa por uma camiseta preta de tule, acrescentando um grande chaveiro no cinto e abolindo as meias. Então estava pronto para a noitada no Max's, sem dinheiro para o táxi mas com os pés resplandecentes".

domingo, 15 de maio de 2011

Tirem as crianças da sala: o lenço palestino voltou



Eu acho que é mesmo a impunidade que causa tudo isso. Juh Faddul bem que me alertou, durante a abertura da mostra de Grace Kelly, na Faap. Nem mesmo a presença da Polícia Federal na porta da exposição foi capaz de inibir as criminosas do glamour. Sim, além de pessoas com lenço palestino, uma garota apareceu de vestido bandage, para piorar ele era claro, meio rosé, e estava por baixo de uma jaqueta estilo militar. Ok, se a Polícia Federal não barrou, quem sou eu para fazer isso. Mas o bandage, que dá as caras até nas araras do recém-aberto Q!Bazar, é menos presente atualmente do que o lenço palestino, febre de uns dois ou três anos atrás.




Não sei quem teve ideia de trazê-lo de volta, mas vou dizer: ontem, eu vi três antes das 11h. Fiquei preocupada. E não é que durante a madrugada tive de encarar mais um durante um show? Juro, olhava mais para ele do que para o músico, e olha que a música era realmente boa. Tudo isso para dizer que agora, com as temperaturas em queda, eles devem mesmo ressuscitar com força, o que não é nada animador. Ao lado da bota branca, sim, parece que ela voltou agora sob a alcunha de 'off white' (pelaamordedeus não caia nessa), o lenço palestino vai circular por aí provando que se as prisões fashion existissem, elas estariam lotadas no próximo inverno. Dener condenaria o lenço palestino, claro. Para ele, certeza que lenço para ganhar esse nome teria de ser de seda pura. Acho que ele tinha um pouco de razão.

Pensamento fashion para um domingo que começa animado

"Embora as roupas não façam a mulher, elas certamente têm um efeito forte na autoconfiança - o que, acredito, faça de fato a mulher"

Mary Kay Ash

sábado, 14 de maio de 2011

Pensamento fashion de Patti Smith



"Eu encarava roupa como uma figurante que se prepara para uma participação em um filme da Nouvelle Vague. Tinha poucs opções de figurino, como uma camiseta listrada de gola canoa e um cachecol vermelho, como o de Yves Montand em 'Salário do Medo', um figurino Rive Gauche beatnik de calças verdes justas e sapatilhas de balé vermelhas, ou minha versão de Audrey Hepburn em 'Cinderela em Paris', com sua blusa preta comprida, calça preta, meias brancas e sapatilhas pretas. Qualquer que fosse o roteiro, eu geralmente só precisava de dez minutos para ficar pronta. Para Robert, vestir-se era uma arte viva"


Patti Smith, em "Só Garotos"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ah, o Alberto...




Eu ainda acho que um dia o Alberto vai perceber que seu lugar é numa bela passarela e em editoriais de moda daqueles de tirar o fôlego. Coisa fina, sabe? Editoriais clicados nas Ilhas Gregas por Mario Testino. Daí para cima. Enquanto esse dia não chega, sigo sendo uma das afortunadas que pode chamá-lo de amigo. Dono de um corpo e sorriso esculturais, o Alberto, a quem o apelido Amor descreve tão bem, é daquele tipo de pessoa que fica ótima com qualquer coisa. Se ele está de jeans e camiseta branca ou camisa e sapato, não importa. Se estiver de shorts, então...Ao chegar, todo mundo terá a nítida impressão de que ele se arrumou para estar ali. E juro, não sei como é que ele tem tempo para qualquer coisa.



O Alberto acorda cedo, vai na academia, no curso de idiomas (nem vou me atrever a adivinhar quantos são), depois ele vai trabalhar, à noite, vai aos eventos e não perde uma balada. Sábado cedo, ele tem pós graduação. Em seguida, tem mil e uma outras ocupações, mas tem tempo para os amigos. Ah, isso ele tem. Raramente perde um aniversário, não se esquece de uma data e se dá ao luxo de ligar para quem está precisando. Dia desses me telefonou e disse: "Carol, levanta esse queixo". Só isso. Quando trabalhávamos juntos, nunca vi o Alberto triste. Nunca. E ele fazia o possível para que ninguém ficasse. Lembro-me bem de quando já estava todo mundo cansado, as horas passando, ele se levantava, batia palmas e gritava: "Vamos lá, Brasil". E todo mundo ia, de um jeito ou de outro, mesmo que já fosse madrugada. A energia dele é algo contagiante, verdadeiro e sincero.




Delícia também era ver os looks que ele escolhia para cobrir a São Paulo Fashion Week. Cada dia, ele seguia para a Bienal com um visual diferente e cheio de personalidade. No dia seguinte, além das histórias fashionistas que ele contava, e eu ouvia atenta, Alberto ainda nos presenteava com os brindes do dia anterior. Pequenas grandes coisas que mudavam meus dias. Hoje, infelizmente, não o vejo com a frequência que gostaria, mas ele está ali, comigo, todos os dias, ainda que no MSN. Seja para um contato que preciso, para tirar uma dúvida ou para receber um afago virtual. Isso posto, ouso dizer que a beleza do Alberto vai muito além de sua estatura, sorriso e postura perfeitos. Sua maior beleza está nas palavras que confortam, compreendem e divertem. Amigos assim não saem de moda, são clássicos como uma bolsinha Chanel ou um vestido preto. Ah, Dener certamente amaria o Alberto. É o tipo de coisa de que não se tem dúvida na vida.

Pensamento prático e fashion

Não perca tempo andando pelo Q!Bazar: A única loja que vale a pena é a Carina Duek.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe não sai de moda



Se tem uma coisa que eu aprendi com minha mãe é que, independentemente de ser bonita, uma mulher deve estar sempre bem cuidada - ou ao menos, fazer o possível para isso. Quando eu era bem pequena e roía as unhas, minha mãe sempre passava um esmaltinho nelas. Eu detestava. Toda vez que tínhamos uma festa para ir, o que era absurdamente comum, eu tinha de abandonar a TV ou um brinquedo para dar um jeito nas unhas. Quando eu me tornei adolescente, ela comprou o primeiro esmalte colorido que passei, era um café da Colorama. De lá para cá, pode acontecer o que for, eu estou com minhas unhas feitas. Minha mãe, mais uma vez tinha razão: cuidando da gente e se sentindo bem, as coisas fluem melhor, ainda que seja uma fase complicada. Talvez por isso, no momento, nossa "caixinha" de manicure conta com 80 esmaltes diferentes. Leia-se: estamos preparadas para tudo.




E não foi só o amor aos esmaltes e aos cuidados básicos que uma mulher deve ter que minha mãe me ensinou. Com ela, aprendi que palavras podem ser substituídas por gestos. Não sei nem quantas vezes nos abraçamos silenciosamente na cozinha, de madrugada, e resolvemos tudo ali mesmo, sem que uma palavra fosse dita. O bom de ir amadurecendo é que o amor pela mãe muda e cresce, pelo menos é assim que acontece comigo. Eu vou me reconhecendo ali, em alguns pequenos detalhes, e torcendo para que eu siga pela vida com tanta energia, coragem e alegria como ela.


Minha mãe tem um hábito, que repete acho até sem perceber, que é deixar uma luz acesa em frente a porta da cozinha para que eu me localize melhor toda vez que chego tarde em casa, seja em dias em que estou trabalhando ou me divertindo. Isso resume o que ela é na minha vida: toda vez que estou na escuridão, ela surge e acende uma luz, deixando tudo mais claro e mais fácil, ainda que seja noite e que eu esteja sozinha. Dener poderia até achar esse texto brega, ok, falar de amor acaba caindo na breguice mesmo, mas ele também tinha uma relação e tanto com sua mãe. Acho que eu e ele concordaríamos em classificar nossas mães como mulheres luxo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pensamento fashion para mais uma sexta-feira

"Andar de salto alto é como andar de bicicleta: depois que você pegar o jeito certo, nunca mais vai esquecer como se faz. Mas, exatamente como acontece com a bicicleta, o primeiro passeio sem apoio pode ser desastroso"


Camilla Morton

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pensamentos fashion de Grace Kelly

"Gostaria que se lembrassem de mim como alguém que realizava coisas, alguém que era gentil e bondoso com seus semelhantes. Gostaria de deixar para trás de mim a lembrança de um ser humano que se comportava corretamente e tentava ajudar os outros"
Entrevista a Pierre Salinger, 1982


"Para que se alterar? Não adianta nada...Não consigo brigar com ninguém, prefiro deixar para lá. Não gosto de querelas, alçar a voz, palavras desagradáveis...quando tenho que passar por isso, sinto-me como que esmagada e lembro-me durante muito tempo"


"Sou visceralmente feminista. Penso que as mulheres podem fazer tudo o que decidirem fazer"


"Você está me dizendo que os jornalistas são tão loucos por mim quanto por Pelé. E eles ainda nem me viram jogar futebol..."


"Quando me casei com o Príncipe Rainier, casei-me com o homem e não o que ele representava ou o que ele era. Apaixonei-me por ele sem me preocupar com nada mais"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Grace Kelly, a princesa



Das 12 salas da mostra Os Anos Grace Kelly - Princesa de Mônaco, em cartaz até 10 de julho, no Museu de Arte Brasileira da FAAP, duas são as cerejas do bolo. A sala Glamour e Princesa reúne uma seleção de vestidos grifados capazes de deixar qualquer fashionista sem palavras. São poucas as que podem se gabar de ter peças de Balenciaga lado a lado com alguns modelos Dior e Chanel. Pois é, Grace Kelly tinha tudo isso e muito mais. E o muito mais está na sala Real, onde suas famosas joias causaram o maior burburinho na abertura da mostra - mulheres de todas as idades sonhavam, sem o menor constrangimento e em voz alta, serem as donas dos objetos, inclusive eu. Se todo mundo já queria ser princesa por conta de Kate Middleton, depois da exposição não resta mais dúvidas de que ser princesa pode ser uma boa, hoje e sempre. Dener amaria a mostra, certamente, mas lamentaria não ver nenhum de seus modelos por lá. E eu bem entendo ele.

Pensamento fashion para uma quarta-feira fria (ou nem tanto) de maio

"Minha mãe estava certa.
Quando não restar mais nada,
tudo o que você pode fazer é vestir uma roupa íntima
de seda e começar e ler Proust"


Jane Birkin

domingo, 1 de maio de 2011

E Pierre Cardin esteve entre nós


Toda vez em que tenho a chance de ver pessoalmente alguém que realmente teve ou tem uma vida ou uma trajetória interessante, eu fico encantada. Se for do mundo da moda, então. Na última terça-feira, Pierre Cardin participou de uma coletiva e promoveu um desfile em São Paulo. Quis muito ter estado lá, mas achei que uma ida ao Rio de Janeiro no mesmo dia tinha mais a ver com o mood da semana. Lamentei, afinal de contas Cardin é um dos nomes mais fortes da moda e um dos estilistas que obrigatoriamente habita o imaginário de qualquer pessoa que goste ou conheça um pouquinho de moda.





Na quinta-feira, Maiara It Girl me chamou para a abertura da exposição Pierre Cardin - Criando Moda Revolucionando Costumes, no Shopping Iguatemi. Claro que eu fui, animada demais para ver os 70 looks da mostra. Enlouquecida por olhar, ao vivo, para peças que eu via em livros e revistas, demorou para eu perceber que Cardin estava entre nós. Parecia um presente. Surtei. Entrei no meio da confusão, tirei fotos, fiquei meio que seguindo ele por todos os lados e causei vergonha alheia nos meus amigos. Muita, acho. Mas eu fui dormir feliz, o que vale ouro em dias como esses. Quem quiser dar uma olhada na exposição, ela fica em cartaz até o dia 29 deste mês, no nono andar do shopping. E tem entrada gratuita, o que deixa tudo ainda mais interessante. Não sei se Dener se daria ao trabalho de ir numa exposição de moda, mas certamente ele criticaria Cardin, dizendo que quem sabe fazer moda é ele. E eu respeitaria a opinião dele, claro.























Frases marcantes de Pierre Cardin:


"Em 1959, eu pensava: por que somente os ricos deveriam poder ter modelos exclusivos, por que não as pessoas simples da rua? Eu poderia mudar aquilo. E eu o fiz. O luxo deve estar à disposição de milhões de pessoas" (finooooo)

"Eu sou uma pessoa que trabalha para alguém conhecido como Pierre Cardin" (essa eu achei meio cifrada, confesso)

"As roupas que eu prefiro são aquelas que eu invento para uma vida que não existe ainda, para o mundo de amanhã" (tendência pura)