domingo, 30 de outubro de 2011

Não dá para escolher só um

Um dia já agradeci a Deus por ter criado as lojas de sapatos, as caixas de sapatos, os vendedores de sapatos e obviamente por ter concebido os sapatos em si. Hoje, confesso, bem surpresa que acho que Deus fez tal trabalho tão bem feito que uma das minhas maiores dificuldades na hora de comprar é escolher um sapato. Simplesmente não dá para eleger apenas um. São tantos modelos, tantas cores, tanta bossa e novidade. Escolher para os outros já é um parto - daqueles de 30 horas, feito pela parteira da família e em casa. Se for para mim, então, é impossível. Por isso parei. Há quase um ano não compro sequer uma sapatilha para mim. Não consigo. E olha que eu tenho tentado com afinco. Mas eu entro na loja e piro. Em cinco minutos, quero todos os sapatos e nenhum em especial.

O fato de não desejar nenhum com certeza é quase inédito para mim. Eu sempre sei o que quero. Ou costumava saber. De uns tempos para cá não dá mais para ser prática na hora da compra. Todas as lojas se esmeram demais, o que torna a vida daquela que pode apenas levar um par - no máximo dois - para casa bem complicada.
Na dúvida, flerto com todos os sapatos que acho que compraria se tivesse muito dinheiro - troco olhares apaixonados nas vitrines da Arezzo, Via Uno, Corello, Dunes, Luz da Lua, Lefisk, Capodarte e Dumond. Esse namoro unilateral leva horas, aí eu desisto, compro um livro e vou ao cinema. O resultado? menos sapatos, mais livros na pilha do que tenho para ler e a certeza de que é mais fácil escolher quando o assunto é a Sétima Arte. Dener, ah, acho que ele aprovaria a oferta de modelos, principalmente os mais chamativos. Acho que esse era o jeitinho dele, mas isso a gente nunca vai saber. Certo mesmo é que sapatos podem salvar um dia, uma semana e eu arriscaria dizer uma vida. Cinderela que o diga, né?

Decreto fashion de Caroline de Maigret

"When people say frenchwomen are chic without trying, I always think of Chanel. I can throw on my Chanel tweed jacket with a pair of ripped jeans and still feel dressed. It is really the only fashion house that makes me dream"

Caroline de Maigret, na 'Vogue' América de outubro

Pensamento fashion do mestre das tesouras

"O povo japonês é o que mais evoluiu e se modernizou em matéria de beleza. Impossível não se surpreender com o estilo deles nem pensar em dar uma mudada no próprio look"


Celso Kamura, em 'Conexão C.Kamura', de outubro

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Justo agora?

Não faz nem um mês que fiz uma limpa daquelas no guarda-roupa, lotado de coisas que eu não queria mais usar ou não queria sequer lembrar que existiam. Pois bem. Foram horas botando fora aquelas calças que nunca mais vão servir, as camisetas que prometi voltar a usar e continuaram lá dobradas (ou amassadas) e as saias jeans. Sim, eu bem tinha algumas. Durante bons anos, eu sempre tive uma saia jeans no cabide, sabe-se lá o motivo. Lembro-me que a peça foi moda por bastante tempo e que eu sistematicamente a usava com sandálias. Juro, achei que essa a moda não ressuscitaria tão cedo. Primeiro vieram algumas aparições na Vogue, nada demais. Depois em alguns desfiles, ok. Em meio a trinta looks, uma saia jeans não chega a ser um acontecimento de moda, mas agora é fato. Nas vitrines de alto verão dos shoppings, elas voltaram com tudo. Tem saia jeans nas vitrines de grife de peso e tem saia jeans nas araras da Zara. Longas, midi e mini. É fato. Não vai demorar mais do que um mês para a saia jeans voltar à lista de desejo imediato. E eu penso, depois de doar todas as minhas: justo agora?

Pensamentos fashion da Vogue América de outubro

"My customers love things that are not 'trendy' but timeless, ageless"


"I've just always kept my eyes open and looked. You have to match your style with the customer. I don't want to be a genius. I want to sell clothes!"


Giambattista Valli

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cesta básica fashion

(foto: divulgação/acessórios do Extra)
ANA CAROLINA RODRIGUES

A equipe de desenvolvimento têxtil está em reunião. No encontro, uma pesquisa sobre as principais tendências de moda – leia-se tudo aquilo que tem potencial para se tornar desejo imediato – é encomendada. Apresentado tempos depois, o estudo fornece as possíveis (e com sorte, certeiras) apostas da próxima estação. Está tudo lá: cores, tecidos e estampas que nortearão a nova coleção.

O ciclo descrito acima, que se repete a cada temporada e leva até um ano para ser concluído, bem poderia ser o resumo do processo de criação de uma famosa grife ou de uma grande rede de fast fashion. Mas, na verdade, diz respeito ao Extra. Sim, o Extra Supermercado. E ele não está sozinho nessa. As redes Carrefour e Walmart também dedicam cada vez mais atenção ao que chamam de setor têxtil – as empresas não revelam valores investidos na área.

Aos olhos apressados de quem entra nas lojas em busca de comida, produtos de higiene e limpeza, as roupas em exposição podem até parecer um conjunto meio sem graça de camisetas básicas, meias e moletons. Basta, no entanto, um olhar detalhado para encontrar peças em sintonia com aquelas das vitrines dos shoppings e das capas de revista.

“Cada vez mais, estamos valorizando o espaço têxtil, investindo no layout, na exposição das peças, nos manequins que trazem sugestões de combinações”, conta Sidnei Fernandes Abreu, diretor comercial de têxtil do Extra. A preocupação vai além: a divulgação das novas roupas, antes tímida, ganhou reforço. “Para a nova coleção, o Extra trouxe uma revista de 28 páginas, com 130 peças”, conta Abreu. Só para as fotos, foram necessários quatro dias de trabalho.

No Walmart, o setor também é coisa séria e ocupa 12% do total das lojas, espaço em que cinco marcas próprias são comercializadas. Uma delas, a Simply Basic Plus, é destinada a pessoas que usam tamanhos até 54, no caso das mulheres, e 56, para os homens. Além das etiquetas próprias, o Walmart tem ainda parceria com a Fatal Surf (surf wear) e a Sawary (jeans). “O processo de criação é feito internamente por designers que realizam pesquisas internacionais por meio de viagens e análises de tendências, além de acompanhamento de desfiles e workshops feitos regularmente na Inglaterra, com a equipe da Asda (braço do Walmart no Reino Unido) e responsável pela licença da marca George (que atende ao público masculino e feminino da loja com peças contemporâneas)”, diz Cesar Roxo, diretor do departamento têxtil do Walmart Brasil.

Com linhas de roupas para todas as faixas etárias, o Carrefour também conta com uma área de estilo afinada com as últimas novidades das passarelas. Em seus cabides, há de tudo um pouco: desde camisetas e jeans até vestidos e looks para o trabalho. Acessórios, calçados e moda íntima são outros itens que aparecem no setor têxtil da rede – espertamente, posicionado na entrada das lojas.

Febre dos carrinhos
As “roupas de supermercado” não ganharam mais espaço apenas nos estabelecimentos. Cresce o número de consumidores antenados com o universo fashion que compram peças nas redes. E o melhor: não têm pudor em revelar a origem dos looks. Caso da modelo e apresentadora Gianne Albertoni, de 30 anos, rosto que já estampou várias capas de revistas com roupas das mais grifadas.

Pois ela é uma das que gostam de garimpar essas prateleiras. “Já comprei roupa em supermercados várias vezes, em São Paulo e em outros lugares do mundo por onde passei a trabalho”, conta Gianne, que aposta em itens básicos do vestuário em suas compras. “O importante é saber procurar bem”, aconselha a modelo, fã assumida das grandes lojas. “Eu adoro. Vejo item por item com calma. Normalmente, vou à noite e chego a passar horas lá.”

A loira dá duas dicas infalíveis para encher o carrinho ou a cestinha sem medo. “Prefira as peças casuais. Se quiser uma roupa para festa, opte pelos modelos mais básicos e sem estampas”, diz. E emenda: “Deve-se pensar se os itens escolhidos são realmente essenciais para o seu guarda-roupa”.

A consultora de moda Ana Paula Pedras, de 25 anos, também dá suas voltinhas entre as araras dos supermercados e diz que acha coisas bacanas. “Já comprei camisetas, vestidinhos e um suéter”, conta ela, que aponta o preço como fator decisivo da compra. “Se o preço não compensar, é melhor esperar e visitar uma loja de roupas com mais opções e estrutura”, ensina.

A estudante Victória Rocha, de 19 anos, vê nos hipermercados o ambiente ideal para looks originais. “Como não são todas as pessoas que se interessam, você quase não vê ninguém com a mesma roupa”, diz Victória, cuja peça mais cara que comprou em lojas do gênero custou R$ 35,90.

No caso da stylist Marcia Jorge, dois lenços de seda coloridos chamaram sua atenção em uma ida ao supermercado. Ela não teve dúvida: entrou para a turma que compra peças de vestuário por lá. “Eles ficam o máximo, usados no pescoço ou na cabeça. Foi um achado sensacional”, diz ela, que espera que a oferta de peças das lojas cresça. “Já pensou um estilista cool fazer uma coleção exclusiva para algum supermercado?.”

O stylist Arlindo Grund, que ainda não se aventurou pelos cabides dos hipermercados, “por falta de oportunidade”, atesta que dá para montar boas composições nesses estabelecimentos. “Principalmente, se você conhece seu corpo e suas características”, observa ele. A consultora de imagem Andrea Muniz afirma que é preciso atenção redobrada na hora da compra. “Tem de ficar atenta às costuras. Provar as peças é primordial.” Dicas anotadas, é hora de encarar o supermercado com outros olhos e, quem sabe, abastecer o carrinho de produtos de primeira necessidade… fashion.

domingo, 9 de outubro de 2011

E o telefone toca às nove da manhã. Quem será?

O Kleyson tem uma mochila que faz muito sucesso. Onde quer que ela apareça, todo mundo comenta. Confesso, no entanto, que nunca tinha reparado nela. Deve ser porque quando ele está por perto não dá para reparar em muita coisa mesmo. O Kleyson é bonito. Mas isso é o óbvio, e óbvio é raso, logo, não tem muito a ver com ele. Não há nada raso ali, nem em sua aparência, muito menos no seu trato com as pessoas. Algo que talvez eu tenha demorado a perceber, confesso, mas que felizmente eu notei a tempo de tê-lo sempre perto de mim. Nos últimos dois meses, o vi três vezes, acho. Em todas, ele estava com looks de matar. Ainda não conheci nenhum homem capaz de combinar camisa xadrez com jaqueta de couro como ele.




(olha lá a mochila, famosa...)

É tão cool, tão despretencioso e leve que quem vê jura que ele escolheu as peças assim, quase sem querer, saiu correndo de casa e chegou, lindo. Pode ser que seja assim, mas eu bem acho que pelo menos uma boa olhada no espelho ele dá. Não sei. Também não sei onde ele garimpa tanta camiseta legal, daquelas simples, mas cheias de informação de moda e que deixam ainda mais interessante sua beleza despreocupada. O que eu sei com certeza é que uma vez, às 9h, meu telefone tocou. Eu havia saído tarde do trabalho, leia-se beeeem tarde, madrugada. Atendi, achando que só poderia ser uma piada alguém me telefonar naquele momento (eu xinguei muito e naquela época eu era realmente boa nisso). Era o Kleyson. Não me lembro exatamente o que eu disse, só sei que ele queria saber se ia ou não a uma sessão de cinema para a imprensa, coisa que ele poderia ter me perguntado, pessoalmente, umas quinze horas antes. Eu devo ter dito para ele ir, porque há umas três semanas ele me contou que foi e que eu ainda inventei uma pauta bem complicada para ele fazer (ele teve de ler um livro e criar um teste para a matéria. ok, exagerei na inspiração, confesso).


Nesse dia também ele me disse que deveríamos combinar de ir jantar, em uma noite qualquer, achei uma ótima, mas o trabalho apertou e não conseguimos. Mas uma coisa eu fiz questão de conseguir: passar no aniversário dele, no meio da semana, só para dar um abraço e um beijo. Mais uma vez com um look daqueles dignos de editorial da QG, o Kleyson me deu o que parecia um toque fashion: "Carol, acho que está na hora de você usar menos cinza. Coloca uma cor aí, vai" (isso dito com aquele sotaque mineiro). Aí chegou o aniversário da Virgínia, eu sabia que o veria. Então, antes de sair de casa naquele dia fiz questão de pensar em roupas claras e coloridas que eu pudesse usar no trabalho e chegar à festa da Bella para ver se o Kleyson aprovaria o look. Ele aprovou e aí entendi o recado: não era um conselho fashion que ele tinha me dado há dias atrás. Sutilmente, ele me deu um toque para o momento, sem ser invasivo ou coisa parecida. Não era apenas de cores que ele estava falando. Ah, a elegância, sempre fazendo a diferença. Dener aprovaria o Kleyson por uma série de motivos: sua beleza, sua educação, sua graça. Eu aprovo por tudo isso e por algo a mais: por ele me dar a chance de poder estar ao seu lado. Dele e da sua famosa mochila, claro.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pensamento fashion para uma sexta-feira cheia de esperança de outubro


"Salvatore Ferragamo fez ternos muito bons sob medida para mim. Atualmente, nesta turnê de divulgação do filme, estou usando mais Lanvin. Também tenho muitos outros ternos feitos por um italiano chamado Isaia. Poucas conhecem a marca, mas eu sei que George Clooney e Brad Pitt usam. É quase como se eu não pudesse contar isto para ninguém. Veja você, ao ganhar o título de ‘Homem Mais Sexy do Mundo’ você entra para um clube e o mundo se abre para você (risos)"

Hugh Jackman, na GQ britânica

Gloria Kalil reedita 'Chic'

(crédito: divulgação)

O ano era 1996. O Morumbi Fashion Brasil, precursor da São Paulo Fashion Week, ganhava sua primeira edição. Nas livrarias, a oferta de publicações sobre como se vestir bem era escassa. O que havia não era pensado para as mulheres brasileiras. Nesse cenário, a empresária e consultora de moda Gloria Kalil lançou ‘Chic: Um Guia Básico de Moda e Estilo’. Não demorou e a obra caiu no gosto dos leitores, abriu as portas para um filão e vendeu quase 200 mil exemplares. Quinze anos depois, Glorinha resolveu passar o ‘Chic’ a limpo. Batizado agora de ‘Chic: Um Guia de Moda e Estilo para o Século XXI’, o livro foi revisto e ampliado. “De tempos em tempos, temos de dar uma renovada. E quer saber? Deveríamos fazer isso com a vida”, diz a autora, com quem o JT conversou sobre o lançamento, já nas prateleiras.

A moda está em constante mutação. Passaram-se 15 anos. Por que a atualização ocorre agora? Nunca houve urgência em se fazer uma reformulação a cada ano, por não se tratar de um livro sobre tendências. É uma publicação sobre como uma pessoa olha as tendências e como acha seu estilo. Mas achei que houve ampliações nos conceitos e na flexibilidade da moda. Cabia uma atualização.

Nesses 15 anos o que teve mais impacto no mundo da moda? O abalo de setembro de 2001, a crise econômica de 2008. O conceito do fast fashion também, que apareceu e mudou completamente a estrutura de produção da moda. Isso só para citar três.

Algum tema do primeiro livro perdeu totalmente o sentido?
O capítulo da beleza tirei praticamente inteiro. O assunto virou uma super especialidade. Tudo o que era tratamento naquela época ganhou mais de dois milhões de variações. O que deixei no livro atual são atitudes que você pode ter diante dessa mudança toda, o que você tem de considerar ao fazer determinadas intervenções ou tratamentos, mas não entro nas possibilidades dos tratamentos.

O que mais ficou de fora?
Lembro-me de ter coisas como ‘se você é baixinha, não use acessórios muito grandes’. Acabou isso. Há 15 anos, quase ninguém usava sapatos brancos. Hoje, eles foram incorporados. Eu dizia que bota por fora da calça era de gosto duvidoso. Acabou o gosto duvidoso, não existe mais o conceito gosto. Nessa releitura, ampliei muito o conceito do estilo pessoal. Como eu imaginava, o estilo se impôs sobre a moda. Moda é oferta, estilo é escolha. A moda cada vez mais oferece possibilidades para que você escolha a roupa que mais te representa. Até os anos 50, a moda era muito ditatorial. Se o que era proposto ficasse bem em você ou não, era o que se usava. Quem não usava, não pertencia à sociedade. Hoje se você me perguntar qual é a saia que está na moda, eu vou dizer: para quem é? Tem micro, mini, no joelho, midi, longa. A moda oferece tudo.

O capítulo sobre biótipos agora usa fotos de mulheres reais. Por quê? Quis usar pessoas reais para mostrar que tudo que falamos foi testado, não é chute, não é telefone sem fio. É uma coisa que a gente fez com critérios e dessa vez redobramos os cuidados com os critérios.

Quanto tempo levou para fazer a releitura?
Reescrever é quase como escrever um livro novo. Tirei capítulo, coloquei outras coisas. Levou quase um ano.

Como é a relação dos leitores com o ‘Chic’?
Eu vejo pelos e-mails que recebo, que é sempre a mesma coisa. As pessoas querem saber o que vestir no casamento, no trabalho, saber o que quer dizer traje esporte fino. Quem sabe lê, para ver se ainda é do mesmo jeito, quem não sabe, para ver como é que é.

E o brasileiro, preocupa-se com moda?
Gosta muito, as pessoas amam ver desfile. Você vê o sucesso pela quantidade de programas sobre o assunto, todos os jornais mostram os desfiles em época de semana de moda. Eu até digo, brincando, que a moda é muito mais entretenimento do que indústria, porque fatura muito menos do que parece. Eu entro em um elevador e se tem um homem sozinho, pode ter certeza de que no terceiro ou quarto andar ele vai dar um sorriso e perguntar: “Estou bem?”.

O que tem chamado sua atenção atualmente?
Acho que não estamos em uma fase de muita inovação. Eu tenho gostado mais de acessórios do que das roupas, principalmente dos sapatos.
Para você, o Brasil está na moda? Chegamos lá? Não chegamos a lugar nenhum. Só as Havaianas são conhecidas fora do País. O Brasil está na moda, mas a moda brasileira não tem presença ainda. Pode ter um começo de trabalho, mas dizer que a moda brasileira é um sucesso lá fora, não.

Qual o maior pecado fashion?Acho que o único é ir atrás da moda e se esquecer do próprio estilo.

E a maior prova de elegância?
Tem tudo a ver com a maneira com que você se apresenta, mas também com o conteúdo. Acho impossível ser chique se não tiver um comportamento adequado. Não basta estar bem vestida, tem de ter um conteúdo interno correspondente.

domingo, 2 de outubro de 2011

Sexy back



Quando o Justin Timberlake apareceu na tela do cinema em 'A Rede Social', no fim do ano passado, achei que tinha algo errado. Eu havia me confundido, não era possível. Aquele não poderia ser o mesmo Justin que fez do clipe de 'Sexy Back' uma ode à sensualidade cool para se dizer o mínimo - e não perder a linha, claro. Mas, no filme sobre a criação do Facebook, ele parecia ter perdido o brilho, ainda que isso tivesse a ver com o papel. Mas the sexy Justin is back. Em 'Amizade Colorida', comédia romântica que estrela ao lado da incrível Mila Kunis, Timberlake surge a todo momento cheio de estilo. De terno bem cortado e de modelagem sequinha, não tem para ninguém. É uma aparição e um suspiro do público feminino.


Do começo ao fim, ele retoma a aura sexy que o marca há alguns anos e faz a diferença na história previsível e que caminha para um final feliz antes mesmo de ter começado. Dener, bom, eu tenho até medo de pensar no que Dener diria sobre o Justin porque esse blog é de família, mas certeza de que ele aprovaria a pitada casual que ele dá aos ternos - tanto na vida real quanto nas telas. E só sendo louco mesmo para não aprovar the sexy Justin. Ah, Britney que vacilo, hein?