domingo, 9 de outubro de 2011

E o telefone toca às nove da manhã. Quem será?

O Kleyson tem uma mochila que faz muito sucesso. Onde quer que ela apareça, todo mundo comenta. Confesso, no entanto, que nunca tinha reparado nela. Deve ser porque quando ele está por perto não dá para reparar em muita coisa mesmo. O Kleyson é bonito. Mas isso é o óbvio, e óbvio é raso, logo, não tem muito a ver com ele. Não há nada raso ali, nem em sua aparência, muito menos no seu trato com as pessoas. Algo que talvez eu tenha demorado a perceber, confesso, mas que felizmente eu notei a tempo de tê-lo sempre perto de mim. Nos últimos dois meses, o vi três vezes, acho. Em todas, ele estava com looks de matar. Ainda não conheci nenhum homem capaz de combinar camisa xadrez com jaqueta de couro como ele.




(olha lá a mochila, famosa...)

É tão cool, tão despretencioso e leve que quem vê jura que ele escolheu as peças assim, quase sem querer, saiu correndo de casa e chegou, lindo. Pode ser que seja assim, mas eu bem acho que pelo menos uma boa olhada no espelho ele dá. Não sei. Também não sei onde ele garimpa tanta camiseta legal, daquelas simples, mas cheias de informação de moda e que deixam ainda mais interessante sua beleza despreocupada. O que eu sei com certeza é que uma vez, às 9h, meu telefone tocou. Eu havia saído tarde do trabalho, leia-se beeeem tarde, madrugada. Atendi, achando que só poderia ser uma piada alguém me telefonar naquele momento (eu xinguei muito e naquela época eu era realmente boa nisso). Era o Kleyson. Não me lembro exatamente o que eu disse, só sei que ele queria saber se ia ou não a uma sessão de cinema para a imprensa, coisa que ele poderia ter me perguntado, pessoalmente, umas quinze horas antes. Eu devo ter dito para ele ir, porque há umas três semanas ele me contou que foi e que eu ainda inventei uma pauta bem complicada para ele fazer (ele teve de ler um livro e criar um teste para a matéria. ok, exagerei na inspiração, confesso).


Nesse dia também ele me disse que deveríamos combinar de ir jantar, em uma noite qualquer, achei uma ótima, mas o trabalho apertou e não conseguimos. Mas uma coisa eu fiz questão de conseguir: passar no aniversário dele, no meio da semana, só para dar um abraço e um beijo. Mais uma vez com um look daqueles dignos de editorial da QG, o Kleyson me deu o que parecia um toque fashion: "Carol, acho que está na hora de você usar menos cinza. Coloca uma cor aí, vai" (isso dito com aquele sotaque mineiro). Aí chegou o aniversário da Virgínia, eu sabia que o veria. Então, antes de sair de casa naquele dia fiz questão de pensar em roupas claras e coloridas que eu pudesse usar no trabalho e chegar à festa da Bella para ver se o Kleyson aprovaria o look. Ele aprovou e aí entendi o recado: não era um conselho fashion que ele tinha me dado há dias atrás. Sutilmente, ele me deu um toque para o momento, sem ser invasivo ou coisa parecida. Não era apenas de cores que ele estava falando. Ah, a elegância, sempre fazendo a diferença. Dener aprovaria o Kleyson por uma série de motivos: sua beleza, sua educação, sua graça. Eu aprovo por tudo isso e por algo a mais: por ele me dar a chance de poder estar ao seu lado. Dele e da sua famosa mochila, claro.

Um comentário:

  1. <3
    eu que agradeço a chance de estar ao seu lado, linda. e ó: pelo visto, da próxima vez, você já pode até aparecer com um vestido preto (como diz chanel). mas não se esqueça de completar o look com um batom bem lindo, um brinco colorido e um sorriso nos lábios. aí, carol, mil homens terão o desejo de amá-la. #sisegura!

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