domingo, 15 de abril de 2012

"Some people dream of having a big swimming pool - with me, it's closets"

"The most important thing is to enjoy your life - to be happy - it's all that matters"
"Some people dream of having a big swimming pool - with me, it's closets"
Audrey Hepburn

"There is not a woman alive who does not dream of looking like Audrey Hepburn", Hubert de Givenchy

Nas livrarias brasileiras há uns poucos meses, "Audrey Style" chegou em minhas mãos bem antes, em outubro de 2011, encomendado como um presente de aniversário dado por um grande amigo - um dos melhores regalos que já ganhei na vida, inclusive. O livro, escrito por Pamela Clarke Keogh e com introdução de ninguém menos do que Hubert de Givenchy, é daqueles para ser apreciado com toda a calma do mundo. A cada foto, capítulo e depoimento, o leitor é levado para o mundo mágico de Audrey Hepburn, a mais bela e inspiradora criatura que já esteve na Terra.

Deleite para fãs e para os curiosos dispostos a tentar entender a razão de Audrey ser a maravilha que era, "Audrey Style" tem como ponto de partida explicar o estilo que fez da atriz um ícone de moda e bem viver que perdura até hoje - e deve durar para sempre, se Deus quiser. A autora se esforça para listar o que fez de Audrey a eterna Bonequinha de Luxo, a eterna Cinderela em Paris. No entanto, no decorrer da leitura fica claro que não há explicação além da simplicidade. Pode até parecer frustrante, mas não havia nada elaborado no vestir de Audrey, muito menos em sua maneira de viver, amar e até se alimentar - sim, há um capítulo comentando a dieta da estrela.

Audrey era a personificação da simplicidade autêntica, sem preocupação e por isso mesmo original e inspiradora. A cada foto, muito delas inéditas, a obra vai percorrendo a vida da atriz, desde a infância sem o pai, as dificuldades enfrentadas durante a guerra, o relacionamento não tão saudável com a mãe, a chegada aos estúdios, os amores complicados, a maternidade e o belo trabalho em prol das crianças famintas a que se dedicou no fim da vida.

Elegante até os últimos momentos em que esteve por aqui, quando tomada por um câncer agressivo, Audrey se deu ao trabalho de organizar um jantar para se despedir dos amigos. Fina até o fim. Impossível não chegar ao final do volume de 240 páginas segurando a emoção - e as lágrimas, no meu caso. Impossível não querer copiá-la em algum aspecto, seja nos cuidados de beleza, no trato com as pessoas, na preocupação com os menos favorecidos. Ao fim do livro, o que se entende é que não dá para explicar o estilo de Audrey. O que se aprende é que ele, seja lá como tenha se estabelecido, é, é acima de tudo, inspirador. Não tem como não amar.

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