
Felipe Branco Cruz, que posa todo no estilo Dener na foto acima, é meu vizinho de mesa na redação. Sei que ele sofre por isso, afinal de contas temos embates calorosos sobre a Cia. do Terno e Ricardo Almeida. Sim, ele já comprou um terno da Cia. dos Ternos, e sim, a roupa não durou dois minutos. E pior, ele continua achando vantagem pagar R$ 90 pelas peças. Eu até tento falar com ele sobre Ricardo Almeida, mas não rola. Mas acho que agora, que ele ostenta uma bela aliança, ele e Marcela Rodrigues, com quem forma o It couple do Limão, as coisas possam mudar. Se o Felipe se casar usando Cia. do Terno, eu não vou no casamento. Ok, ele pode achar isso bom.
O fato é que atormento o Felipe com assuntos do mundo da moda, da mesma forma que ele me explica coisas sobre a vida. Tipo o motivo do biquini se chamar biquíni ou as diferenças que existem entre as mangueiras de gás. Sim, elas existem. Ou ainda ele me manda um msn no meio do dia me perguntando se eu me lembro da fórmula de báskara. Sim, esse é o Felipe Cruz. O mesmo que oferece cafezinhos para terceiros com a ficha que você emprestou, não doou, a ele. O mesmo que faz a redação inteira notar que uma espinha imensa resolveu morar no meio de sua testa.
O Felipe diz não entender nem seguir a moda. Mas o que ele não entende é que a camiseta que ele acha que escolheu sem o menor critério para ir trabalhar só chegou até ele porque um monte de outras coisas aconteceram antes. Uma inspiração ditou uma tendência, que passou pelas passarelas, para se transformar em roupa para poucos e para finalmente virar moda e ir parar no guarda-roupa dele. Ah, ele também não entende porque as mulheres precisam de biquínis caros.
Por essas e outras, Felipe Branco Cruz é como uma bolsa Chanel. Já nasceu clássico. Não tem como não citar, lembrar e gostar. E mais importante, ele agora sabe quem é Dener.
Ah, Dener, bem, não sei o que Dener diria sobre o Felipe Cruz, mas se ele soubesse que Felipe se inspirou nele na hora de ser fotografado diria com certeza que ele é "um luxo".