terça-feira, 8 de março de 2011

Cia. do Terno X Ricardo Almeida


Felipe Branco Cruz, que posa todo no estilo Dener na foto acima, é meu vizinho de mesa na redação. Sei que ele sofre por isso, afinal de contas temos embates calorosos sobre a Cia. do Terno e Ricardo Almeida. Sim, ele já comprou um terno da Cia. dos Ternos, e sim, a roupa não durou dois minutos. E pior, ele continua achando vantagem pagar R$ 90 pelas peças. Eu até tento falar com ele sobre Ricardo Almeida, mas não rola. Mas acho que agora, que ele ostenta uma bela aliança, ele e Marcela Rodrigues, com quem forma o It couple do Limão, as coisas possam mudar. Se o Felipe se casar usando Cia. do Terno, eu não vou no casamento. Ok, ele pode achar isso bom.


O fato é que atormento o Felipe com assuntos do mundo da moda, da mesma forma que ele me explica coisas sobre a vida. Tipo o motivo do biquini se chamar biquíni ou as diferenças que existem entre as mangueiras de gás. Sim, elas existem. Ou ainda ele me manda um msn no meio do dia me perguntando se eu me lembro da fórmula de báskara. Sim, esse é o Felipe Cruz. O mesmo que oferece cafezinhos para terceiros com a ficha que você emprestou, não doou, a ele. O mesmo que faz a redação inteira notar que uma espinha imensa resolveu morar no meio de sua testa.


O Felipe diz não entender nem seguir a moda. Mas o que ele não entende é que a camiseta que ele acha que escolheu sem o menor critério para ir trabalhar só chegou até ele porque um monte de outras coisas aconteceram antes. Uma inspiração ditou uma tendência, que passou pelas passarelas, para se transformar em roupa para poucos e para finalmente virar moda e ir parar no guarda-roupa dele. Ah, ele também não entende porque as mulheres precisam de biquínis caros.


Por essas e outras, Felipe Branco Cruz é como uma bolsa Chanel. Já nasceu clássico. Não tem como não citar, lembrar e gostar. E mais importante, ele agora sabe quem é Dener.


Ah, Dener, bem, não sei o que Dener diria sobre o Felipe Cruz, mas se ele soubesse que Felipe se inspirou nele na hora de ser fotografado diria com certeza que ele é "um luxo".




13 comentários:

  1. Carol, suas palavras bonitas, elegantes e sinceras comoveram a minha família. Papai disse que nem ele, que me conhece desde que nasci, poderia me descrever com tamanha habilidade, precisão e coerência. Fiquei honrado com a homenagem. E, em sua homenagem, vou financiar em dez vezes a compra do meu primeiro terno Ricardo Almeida, com a primeira prestação somente para a Copa de 2014.
    Com relação à moda, bem... já estou aprendendo algumas coisas. Já sei o que é a zona T e esses dias descobri a diferença entre um cardigan e um Scarpin. Para mim, cardigan era o nome de algum tipo de amortecedores para carro e não uma blusinha de lã. Já o Scarpin, para mim, era o sobrenome de ator e não um salto alto. Aliás, aprendi também que Scarpin se pronuncia Escarpã.
    É por essas e outras que quero continuar sendo seu vizinho de mesa. Só assim para eu aprender várias coisas e não continuar cometendo crimes fashion. Você, já te disse, para não errar adotei o estilo Steve Jobs, calça jeans, camisa preta e jeans.

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  2. Carol, pode não parecer, mas Felipe entende muito de tendências. Assim que o frio chegar ele vai aparecer com a jaqueta vintage (aquela xadrez, marrom) da Lacoste. Aliás, qual seráa novidade vintage desse inverno? Já tenho minha aposta, conto depois.
    Além disso, ele sempre acerta nos meus presentes. Sabe a minha bolsa listrada, da Uncle K, que todo mundo elogia? Escolha dele, bem como um mooonte de coisinhas. Ele esconde o jogo!
    E, claro, ninguém vai deixar ele se casar com um terno Cia. do Terno . Você estará lá para ver, claro.
    Bjos, adoro o blog! ; )

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  3. Voce quebrou o galho do Felipe dizendo que ele manda uma mensagem no meio do dia perguntando sobre a formula de baskara... tai uma coisa que ele nem deve saber o que é baskara quanto mais sua formula (segundo uma conta recente feita no carnaval R$99,90 dividido para 6 pessoas daria R$22,50 mas que ele deixaria por R$22,00 rs...).Realmente a descrição ficou boa mas ainda prefiro a utilizada pela turma dele de jornalismo "O polêmico".
    Muito bom o texto e lamento por voce ser vizinha de mesa dele!

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  4. essa mãozinha tá que tá, né?
    e o sorriso maroto?
    gênio, felipe!
    gênia, carol!

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  5. Gladson, eu fiz a conta na calculadora. Duas Vezes. E nas duas vezes 99,90, dividido por 6 deu R$22,50. O que eu posso fazer? Duvidar da calculadora é que eu não vou.

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  6. Outra alcunha que eu já tive, dessa vez no colégio (e não na faculdade) era a de Larousse. Trata-se, obviamente, de uma tentativa frustrada de fazer bullying. Na época, eu ganhei esse apelido, após discutir com professor os motivos que deram início a revolução cubana. Meus colegas de turma, na época, nem sabiam onde ficava Cuba, quanto mais que lá aconteceu uma revolução. Tempos duros aqueles.

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  7. Dener, em pose inspiradora.
    http://1.bp.blogspot.com/_Fr_hV-kfdlQ/R0Rsde-xMqI/AAAAAAAADfU/xLtOHAkXKng/s1600-h/dener_f_005.jpg

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  8. Tive certeza que o Felipe ja' tinha seu estilo a alguns anos atras.
    Certa vez ele foi comprar um par de sapatos em Barra Mansa, creio que obviamente na loja mais em conta. Modelo escolhido, cor, número, pagamento feito, la' foi o Felipe desfilando com seu melhor sapato, o "sapato de missa", como dizia meu pai, pelas festas, casamentos e outros eventos sociais. Mas ao longo de uns dois a três anos algo naquele elegante par de sapato marrom intrigava nosso intrépido jornalista. Mas ele não conseguia saber o que era. Eis que um dia eu olhando para seus pés, algo chamou minha atenção. Eu disse: Felipe, você calcou um pe' de cada par. Vai no quarto trocar. Ele respondeu que não estava trocado, estava certo, ate' porque era o sapato que usava a anos. Mas num olhar mais profundo, percebeu que realmente tinha comprado um pe' de cada modelo e nunca tinha percebido. O Felipe e' uma pessoa muito querida, deve ter tido vários seguidores que acreditando estarem afinados com a vanguarda da moda, passaram a usar pares de sapatos trocados. Quero dizer com isso que ele ja' dita a moda não e' de hoje. Paris, New York e Milão preparem-se, Felipe Cruz esta' chegando por aí.
    Seu

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  9. Mas, num foi desse par de sapatos trocados que ele trocou A SOLA, ao invéz de comprar outro? Ele foi engraxar o sapato no centro do Rio de Janeiro e acabou aproveitando a incríel promoção de R$ 13 para colar uma lasca de borracha na sola gasta. E?? Gostou tanto que não tirou o sapato por mais um bom tempo e andava arrastando-se pelo asfalto para nivelar os dois pés, como uma lima... um prumo do mais talentoso marceneiro. Peculiaridades do Felipe...

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  10. Quem chegou agora e leu o excelente texto "Cia. do Terno X Ricardo Almeida" e os comentários e não conhece o Felipe, vai achar que são histórias inventadas.
    Mas acreditem, é pior do que podem estar pensando, tudo isso é verdade mesmo!!!

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  11. Eu comprei os sapatos na Rener. Precisava de sapatos urgentes, e entrei na Rener rapidinho para comprar. Eu jurava que eles eram iguais. Quem viu a diferença foi a Camila. Ela bateu o olho e reparou. Eu nunca tinha visto diferença. Eram sutis linhas na vertical e no outro na horizontal. Um par era arrendodado e o outro quadrado. Mas para mim, eram idênticos.

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  12. Gente, ser elegante e chic é questão de comportamento, atitude...Carol sabe disso, porque é phina(!) também neste aspecto.
    E se o Felipe Cruz, que dá presente (arranjo de flores em forma de coração + cartão romântico + bolo de cenoura) de quinta-feira (só porque é quinta-feira!) para a namorada, logo ele é muuuuito elegante, não?
    ; )

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