quinta-feira, 9 de junho de 2011

Puxado na realidade, bom na ficção

Ah, o amor. Às vésperas do Dia dos Namorados, ele está por todos os lados, nem que seja em forma de palavra, nas vitrines, disputando espaço com corações vermelhinhos e perfeitos que tomam conta da cidade. Bem, o amor está em todos os lugares, desde sempre, acho. Tenho até desconfiado de que não há músicas ou filmes que falem de outra coisa. O que é ótimo para quem está apaixonado e um pouco angustiante para quem não está. Mas nada que tire do amor - feliz ou não - o mérito de produzir (ou ter produzido) versos e imagens memoráveis para todos os tipos de corações, dos que vivem em estado de graça aos que andam meio abalados. Nessas épocas, em que datas se impõem com força, é inútil lutar contra. Até porque, quem é que vai querer lutar contra o amor? Não é das coisas mais sensatas e justas a se fazer. Nunca, independentemente da situação. Amar é ótimo. Se o sentimento estiver aliado a um belo figurino melhor ainda. E se a realidade anda puxada, nada como recorrer à ficção, já que amor e moda sempre resultam em encontros ótimos, mesmo que na tela do cinema.


"As Pontes de Madison" - esse é para os bem corajosos, mas muito corajosos mesmo. Os looks retrôs de Meryl são demais.

"Sex and The City- O Filme" - não é dos mais tranquilos, mas quando a coisa aperta dá para prestar atenção nos figurinos e abstrair a cena da Carrie sendo deixada no altar.

"De Repente 30" - os looks frescos e bem menina são demais. E a história é bem leve, mas eu sempre choro, mesmo em bons momentos. Mas não há alegria maior do que ver a cena em todo mundo entra na dança com "Thriller".

"500 Dias com Ela" - eu achava esse bem leve, mas há duas semanas descobri que é para corajosos também, mas os looks de Summer são incríveis. E tudo dá certo no final, como na vida.

"Bonequinha de Luxo" - esse está super liberado. O romance é dos bons, mas é suave e leve. Além do figurino matador, que trouxe para os guarda-roupas o vestidinho preto, sapatilhas e calças cigarretes, a protagonista chama seu gato simplesmente de gato.

"Johnny e June" - lindo, lindo, lindo. História de um amor complicado, mas que vence tudo. Então já vale a pena, assim como os vestidos graciosos da Reese. Clássico.


"Orgulho e Preconceito" - é lindo, mas acho que é para os corajosos também. Romance mais mental, figurino de época, rico e fino.

"Ele não Está tão a Fim de Você" - pode ser sofrido de ver, mas é tão divertido. Mocinha estilosa até dizer chega com seu estilo retrô. E ver e querer copiar.

"Uma Linda Mulher" - clássicooooo. Assistir e sonhar, é a única coisa que acontece. Programão que não compromete, nunca. Vestidos de noite demais.


"Dez Coisas que Odeio em Você" - é o mais Sessão da Tarde de todos, mas me toca de alguma forma. A última cena é para os corajosos, logo, eu estou fora, mesmo amando. Looks colegiais, para matar a saudade da época da escola, em que a gente cometia crime fashion contando com a impunidade.

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